Em direito esta palavra se refere à esfera de atuação e autoridade (poder) limitadora ou indicadora da área geográfica em que o juíz irá atuar, da matéria e das pessoas que examinará. Já para a psicologia comportamental ela se refere à habilidade de compreensão de determinado conhecimento.
Bem, mas nos dois casos, esta descrição basta? Talvez não para todos, pois ela dá abertura para várias perguntas:
. ter poder para, ter autoridade para, basta para ser competênte?
. conhecer qualquer assunto te torna competênte para executá-lo?
Exemplos:
. sabemos de várias autoridades (públicas ou privadas) que fazem "mal uso" da autoridade, fazendo caixa 2, legislando em causa própria, assinando coisas que nem leu... isto é ser competente?
. um médico recém formado em uma cirurgia, ele tem conhecimento, deve ter experiências de estágio e residência, pode até ter habilidade (ainda não muito apurada pois ela vem com o tempo - então prefiro chamar de facilidade), mas ainda não é competente... por isto, sabiamente, eles inicialmente fazem parte de equipes médicas e têm responsabilidades que vão crescendo conforme o domínio e segurança em cada procedimento, pode-se levar uma década até ele assumir sozinho uma intervenção cirúrgica.
. até em uma currascaria vemos isto: vc sabia que existe uma hierarquia entre a competência do garçom e o tipo de alimento que ele serve em uma churrascaria? Os mais novos, recém chegados entram direto para servir bebidas, depois passam aos pasteizinhos, pão de queijo, banana frita... depois o queijo derretido, depois os coraçõezinhos e aí conforme cada um se destaca (demonstra suas competências) vai assumindo as responsabilidades pela linguiça, pela maminha, pelo cupim, pelo filet mignon... chegando à picanha e à costela e depois se tornando maitre.
Vocês observaram como de somente 2 perguntas refletimos sobre efetivamente ser competente?
Então, temos claro que este assunto é complexo e temos muito que pensar sobre ele.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
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